segunda-feira, dezembro 22, 2008

Tempo de poetas

Ontem, a sala da Sociedade Musical e Recreio Popular de Paderne esteve cheia, para ouvir a poesia de Albertina Coelho Rodrigues. Muita gente da terra, familiares e outros poetas da região, a imprensa local e municipal, que espero dêem destaque ao assunto. Em breve colocarei em linha o prefácio que escrevi para o livro, mas por ora deixo um dos poemas que li na apresentação:


O Mar

O mar é tão imponente,

Por entre o nosso olhar.

Mas como o mar não é gente,

Ele não pode pensar.

O mar é tão inconstante,

É companheiro do vento,

Causa a qualquer instante,

Um constante sofrimento.

O mar tem os seus segredos,

Bem lá no fundo guardados,

Tantos horrores, tantos medos,

Que nunca são revelados.

O mar que é o mais forte,

Ninguém o pode vencer.

Tanta gente, por má sorte,

Vai dentro dele morrer.

Mar: ora calmo, ora bramindo,

Bravo, é um furacão,

Manso, cordeiro dormindo,

E rugindo, é um feroz leão.