segunda-feira, julho 31, 2023

As medusas e o projeto GelAvista do IPMA


Há alguns anos que eu e a minha mulher contribuímos na monitorização do projeto ‘GelAvista’, do IPMA, que pretende assinalar e identificar os diversos organismos gelatinosos que arrostam nas praias e costas do continente e das ilhas. De manhã cedo, quando a praia verdadeiramente apetece e tem sentido respirar o iodo matinal, quer a maré esteja na vazante ou na enchente, as medusas livres navegam nas águas tépidas para encontrar o seu fim de vida, depois do seu desenvolvimento habitual.

Já identificamos, sobretudo na Praia da Falésia, entre a Ribeira de Quarteira e a Praia das Abelharucas, mais de duas centenas, de diversas espécies e tipos, sobretudo a mais comum nas nossas águas, a ‘medusa-tambor’ (Rhizostoma luteum), assim chamada pela cápsula arredondada em forma do instrumento de percussão. Na foto, mostramos uma das maiores medusas já observadas, ainda ontem, na Praia da Rocha Baixinha/Falésia, pelas 9h15, com 70 cm de diâmetro.