quarta-feira, março 21, 2018

Uma escultura literária

 (cartaz de Jorge Manhita)

É a terceira escultura que convido o Adão Contreiras a executar. Depois de Um Abraço a Timor (Loulé, 1991) e de As Correntes de Água (Alte, 1995), desta vez O Jornal do Pau (Gorjões, 2018).
A escultura em chapa de aço pretende testemunhar os contributos das memórias coletivas dos gorjonenses, que se sentaram e conviveram no pau de telefone, durante décadas, socializando a economia, a política e a sociedade local. 
O trabalho artístico é resultado do projeto de Educação Social de final de licenciatura da Petra Carlos e da Cátia Pereira, alunas que orientei durante três semestres, e legitima bem o caráter de participação social e de inserção comunitária que pautou a sua conduta.