Depois de uma semana de luta, quase sempre sozinho e com o apoio de amigos, o João Eduardo Martins conseguiu com a sua luta inovadora e combativa que a Direção Geral de Estabelecimentos Escolares cumprisse a lei e a pedagogia que se exige na escola pública: colocar o seu filho na turma do 3º ano e não no caldeirão produzido pelos mecanismos discriminatórios do ministério de Crato. Todavia, a direção do Agrupamento de Escolas Padre Cabanita não cumpre o que lhe é devido. E o João lá continua, ao frio e à chuva com a solidariedade de amigos, a sua luta contra a desfaçatez e aquilo que por detrás ainda pouca gente vê: a destruição da escola pública e o reforço do analfabetismo cidadão. Mais um passo da lógica do poder do capitalismo austeritário para matar a resistência popular.