A petição apresentada pelos utentes da Via do Infante (es-scut do Algarve) contra a introdução de portagens vai descer finalmente ao plenário da Assembleia da República, no próximo dia 28 de outubro, com votação prevista para as 12h. Apesar de ter sido a primeira petição contra portagens nas ex-scut, entregue em fevereiro deste ano com cerca de 14 mil assinaturas, é a última a ser discutida e votada na AR. Penso que o facto prende-se com a complexidade e dificuldade que os deputados do PSD, do PS e do CDS irão ter publicamente perante os seus eleitores. A singularidade do Algarve obrigou a Comissão de Obras Públicas a diferir sistematicamente a discussão e como eu previa o início da cobrança foi também sendo sucessivamente adiado. E a razão é só uma: a luta de rua, organizada, alargada e convicta dos algarvios.
Mesmo com a ameaça da dita 'inevitabilidade', afirmada pelos autarcas e responsáveis algarvios, que passivos e de braços cruzados esperam a queda no precipício da economia do Algarve, o que é certo é que os utentes da Via já ganharam muitos meses de não cobrança: desde 15 de outubro de 2010, quando se iniciou a cobrança das scut já portajadas; desde 15 de abril deste ano, ainda no governo PS; desde todas as datas que governo e media lançam sistematicamente como isca para os algarvios.
Por isso, a presença do maior número de utentes na AR, na 6ª feira dia 28 de outubro, é decisiva como forma de mostrar a deputados e governo que os algarvios não se calam, como aliás sempre fizeram perante as ditaduras da capital, do reino, de Salazar e da democracia totalitária dos nossos dias.
Mesmo com a ameaça da dita 'inevitabilidade', afirmada pelos autarcas e responsáveis algarvios, que passivos e de braços cruzados esperam a queda no precipício da economia do Algarve, o que é certo é que os utentes da Via já ganharam muitos meses de não cobrança: desde 15 de outubro de 2010, quando se iniciou a cobrança das scut já portajadas; desde 15 de abril deste ano, ainda no governo PS; desde todas as datas que governo e media lançam sistematicamente como isca para os algarvios.
Por isso, a presença do maior número de utentes na AR, na 6ª feira dia 28 de outubro, é decisiva como forma de mostrar a deputados e governo que os algarvios não se calam, como aliás sempre fizeram perante as ditaduras da capital, do reino, de Salazar e da democracia totalitária dos nossos dias.
A propósito abaixo transcrevo o apelo dos vários movimentos que lutam contra as portagens na Via do Infante: