Vale a pena ouvir com atenção a qualidade dos discursos, a capacidade de organização e, sobretudo, a excelência do discurso final. Podem dizer que é utopia, mas sem elas, quem seríamos nós. Sem Thomas Morus e sem Tomás Campanela, quem seríamos nós? Sem esta jovem, quem seremos nós? Esta é a minha homenagem aos jovens de Barcelona, escorraçados esta tarde pela polícia. O que dizíamos há meses atrás está a acontecer, e não é necessário sermos todos cientistas políticos para o perceber. Parece que o capitalismo não resistirá à democracia!
sexta-feira, maio 27, 2011
A revolução estará na rua?
Vale a pena ouvir com atenção a qualidade dos discursos, a capacidade de organização e, sobretudo, a excelência do discurso final. Podem dizer que é utopia, mas sem elas, quem seríamos nós. Sem Thomas Morus e sem Tomás Campanela, quem seríamos nós? Sem esta jovem, quem seremos nós? Esta é a minha homenagem aos jovens de Barcelona, escorraçados esta tarde pela polícia. O que dizíamos há meses atrás está a acontecer, e não é necessário sermos todos cientistas políticos para o perceber. Parece que o capitalismo não resistirá à democracia!
quinta-feira, maio 26, 2011
Sócrates obrigado a desmascarar-se [atualizado às 00:00h]



Há pouco, em Faro, obrigamos Sócrates a olhar-se ao espelho como um 'líder instável' (ler aqui para entender). Tão instável quanto mentiroso: se em 2009 defendia a isenção do Algarve na cobrança de portagens, hoje é o seu maior defensor. Tal como Passos Coelho. Mas o movimento contra as portagens na Via do Infante não estava só, junto do comício do PS na capital do Algarve. Muita gente a protestar: desempregados, precários, simples cidadãos a apupar. Como se disse nas TV, foi a primeira contestação a Sócrates nesta campanha. O Algarve merece esta honra!
Adenda: no final do comício a polícia à paisana deteve um manifestante e admoestou os nossos amigos do movimento contra as portagens (Ver vídeo da TVI).
Adenda: no final do comício a polícia à paisana deteve um manifestante e admoestou os nossos amigos do movimento contra as portagens (Ver vídeo da TVI).
segunda-feira, maio 23, 2011
Um palco de encenações
A 'consciência de classe' está associada ao conhecimento que o operariado tem da sua condição de explorado, bem como da visão sobre o seu papel histórico no derrube da burguesia. Esta é uma das ideias fundamentais da doutrina marxista. Mas, aqui, do que vos queria falar é da consciência social que preside às declarações noutros campos, particularmente nas classes camponesas que, no Algarve, desempenharam um papel activo nas lutas sociais do Antigo Regime, particularmente nas lutas liberais. A propósito, no sábado passado, quando distribuía apelos à participação na Marcha de protesto contra as portagens na Via do Infante (cartaz ali no vosso lado direito), uma antiga camponesa de Alte abordou-me para desabafar. Disse ela:
Olhe, isto sim, eu apoio. Agora esta gente da 'política', que nos vem pedir o voto! Uma rapariga lá de Alte, acho que se chama Jamila Madeira, toda sorridente a falar comigo. Olha, olha, ela que lá na aldeia faz que não me conhece, nem me dirige a palavra.Esta história mostra como os partidos do poder montam a sua encenação, assumindo papéis de actor que não se conjugam com as realidades sociais. Vale a pena lembrar a comitiva de paquistaneses e indianos, disfarçados de voluntários, que o PS arregimentou para adocicar de multiculturalismo a sua campanha.
sexta-feira, maio 20, 2011
PSD contra a qualificação do trabalho
O PSD ataca, de forma sobranceira e reaccionária, a iniciativa Novas Oportunidades. Passos Coelho quer o povo analfabeto a votar no seu partido e a submeter-se a salários de miséria das baixas qualificações. Apesar das minhas críticas ao funcionamento escolarizado da educação de adultos praticada nos Centros de Novas Oportunidades, é justo defender a qualificação dos trabalhadores e trabalhadoras portuguesas, a partir da certificação dos seus adquiridos experienciais.
Vale a pena ler algum debate aqui.
segunda-feira, maio 16, 2011
Portagens, um roubo aos contribuintes
A introdução de portagens nas Scut prejudicou os automobilistas, que passaram a pagar o que antes era gratuito, mas foi igualmente ruinosa para o Estado.
Antes, o Estado devia às concessionárias 178 milhões de euros. Agora, a empresa pública Estradas de Portugal ficou comprometida com um dívida superior a 10 mil milhões de euros. Com a renegociação de contratos, para introduzir portagens, as estradas ficaram 58 vezes mais caras.
O problema é que a receita de portagens fica longe dos novos encargos assumidos pelo erário público, com pagamentos por disponibilidade às concessionárias. Ler+.
O movimento contra as portagens no Algarve anda a dizer isto há muito tempo. Agora, a investigação da TVI dá-nos toda a razão e mostra que o estado vai pagar às concessionárias - geridas pela banca e pelas construtoras dos amigos do PS e do PSD - mais de 10 mil milhões de euros. Sabemos para onde vai o dinheiro dos contribuintes, ou não?
quarta-feira, maio 11, 2011
Tal como Borges

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