segunda-feira, março 19, 2012

Um Dylan desassossegado

Há uns anos comprei um pacote de livros do Enrique Vila Matas, editados pela Assírio e Alvim (editora agora comprada pela Porto Editora). O pacote foi baratucho, já a anunciar a crise de receitas da AA, mas lá dentro tinha o melhor daquele autor, na altura ainda pouco lido em Portugal: «Bartleby e Companhia», «História Abreviada da Literatura Portátil», «Longe de Vera Cruz», entre outros. Regalo para as noites, desconstruídas pelo humor corrosivo e distorcido do catalão. Agora, depois de muitas obras de prestígio, vem aí o melhor dos desgraçados, um Ar de Dylan desastrado, sem linha e sem sentido. O "El País" publica e oferece o 1º capítulo (ler aqui), mas a Teodolito está já quase a libertar o prazer.