quinta-feira, maio 30, 2019

É tempo de desmantelar o Facebook


Para quem anda alienado ou distraído com a melhor ferramenta de alienação mental já inventada, vale a pena ler o texto de Chris Hugues, cofundador do facebook, publicado no New York Times e no Expresso/Revista do passado sábado. A história é comovente, mas para quem sabe da poda, mostra ali o perigo para a democracia que está na mão de um yuppie neocapitalista, que se está cagando para as partilhas e as interações do povo. Já tinha sido uma lástima, ver o Zuckerberg a suar em bica na televisão ou no senado americano, a justificar a sua bondade, mas o homem não engana com o ópio que substituiu a velha religião. Sim, o canal Odisseia passara em março deste ano dois episódios vergonhosos para a letra 'f', que muita gente continua a defender, como crianças a brincar com o fogo. E sabemos como o fogo alastra até aos nossos pés.
Este blogue abomina o facebook e está explicado porquê. Depois não digam que não vos avisei.

Liga Europa em silêncio na TV

Artur Jorge, um jogador de excelência da velha Académica e do Benfica (e naturalmente o primeiro treinador português a ganhar a liga dos campeões), costumava dizer que preferia ver futebol na tv com o som no silêncio. Acrescentava música clássica para acompanhar as jogadas no relvado, sem as perturbações dos comentadores encartados. Foi o que fiz ao visionar o jogo da final da liga Europa, entre o Chelsea e o Arsenal. Apaguei, assim, o desconhecimento do pivô da Sic e os comentários perturbantes, aborrecidos e irritantes do Marco Caneira, sofrível jogador e ainda pior analista. O homem, quando o deixei falar, ainda apostava no 'futebol apático do Chelsea', veja-se só. Depois não sei o que disse. Pouco importa, já que o Chelsea deu uma lição de como se joga à bola. Pena foi o olhar triste de Petr Cech no final do jogo.