sábado, março 31, 2018

Feicebuque

Pois é, pois é. Depois de alguns anos a contestar a falsa indulgência do feicebuque (como escreve RAP) e dos objetivos confessáveis e pouco 'transparentes' do seu patrão capitalista (que estranho nome nos tempos que correm), eis que a privacidade de milhões estão de caras com o esgoto da política da direita inglesa e dos fascistas do Trump. Nunca é bom ter razão antes do tempo. Mas é sempre melhor ter razão antes do tempo, não é?

Nómadas e sedentários



Eu sou um nómada, tu és uma sedentária! Eu sou um sedentário, tu és uma nómada!
Mas sei de nómadas que são tão sedentários na cabeça, no pensamento. Sei disso, e também sei que há sedentários que viajam mais em pensamento do que muitos dos nómadas, que correm desertos e cidades sem nada ver e ouvir. Foi o que disse.
Disse também Lídia Jorge em «Os Memoráveis».

quarta-feira, março 21, 2018

Uma escultura literária

 (cartaz de Jorge Manhita)

É a terceira escultura que convido o Adão Contreiras a executar. Depois de Um Abraço a Timor (Loulé, 1991) e de As Correntes de Água (Alte, 1995), desta vez O Jornal do Pau (Gorjões, 2018).
A escultura em chapa de aço pretende testemunhar os contributos das memórias coletivas dos gorjonenses, que se sentaram e conviveram no pau de telefone, durante décadas, socializando a economia, a política e a sociedade local. 
O trabalho artístico é resultado do projeto de Educação Social de final de licenciatura da Petra Carlos e da Cátia Pereira, alunas que orientei durante três semestres, e legitima bem o caráter de participação social e de inserção comunitária que pautou a sua conduta.

terça-feira, março 20, 2018

A minha rua é de poeta


Natália Correia é nome de rua. De muitas ruas em Portugal. O jornal Público dá conta de que é a 5ª personalidade feminina com mais nomes de ruas em Portugal. Também é nome da minha rua, entre dois nomes masculinos, claro: Fernando Namora e Miguel Torga. Assim, cumpre a quota de 33%, apesar de em Portugal a diferença ser muito maior. Diz o artigo referido que "Só 15% das ruas com nomes próprios são de mulheres" (8 março 2018).
No meu bairro não cumprimos ainda a paridade, mas apenas a lei!