Amigos e amigas:
A Câmara Municipal de Loulé e Adão Contreiras e Helder Raimundo convidam-te para estares presente na Sessão de Cultura Popular "Do Sol e da Terra", que irá decorrer em Alte, no próximo sábado, 4 de dezembro, a partir das 16.30h no Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte.
A sessão inclui a apresentação, a cargo de Helder Raimundo, do segundo livro da poeta popular Albertina Coelho Rodrigues, de Paderne, que recitará poemas da obra e alguns inéditos e fará uma sessão de autógrafos.
Na segunda parte será apresentado, pela primeira vez ao público, o filme "Tudo Vai dar em Cantigas" (70'/cor), que aborda a vida, o canto e a dança dos Velhos da Torre, produzido e realizado por Adão Contreiras e Helder Raimundo, que falarão sobre a obra. No final, os presentes poderão conviver com os actores do filme, o casal Sofia Coelho da Silva e Francisco Cabrita Belchior, que estarão connosco.
No intervalo será proporcionada uma degustação de um lanche tradicional, tendo como base o figo, a amêndoa e as ervas campestres.
Contamos com a vossa presença, que muito nos honrará. Até lá!
Adão e Helder.
quarta-feira, dezembro 01, 2010
Cultura popular em Alte
terça-feira, novembro 30, 2010
Finalmente uma televisão
Adenda às 23h:
sábado, novembro 27, 2010
Teatro em Loulé
sexta-feira, novembro 26, 2010
Balanço da marcha contra as portagens
*
Adenda da madrugada: reportagem TSF sobre a marcha pode ser ouvida aqui.
Ver fotos no Blog do Almeida.
Hoje marcho na 125 contra as portagens
A Comissão de Utentes da Via do Infante apela a todos os automobilistas, utentes, associações, empresas e a todos os cidadãos, que estejam contra a introdução de portagens no Algarve, independentemente da requalificação da EN 125, que se manifestem publicamente no próximo dia 26 de Novembro incorporando-se na Marcha da Indignação. O ponto de concentração será na EN 125, Sítio do Arneiro – Faro (em frente à fábrica da Sumol), pelas 17.30 h, com partida marcada para as 18.00 h a caminho da rotunda do Hospital Distrital, nesta cidade.
P'lA Comissão de Utentes da Via do InfanteAntónio Almeida – Loulé, Duarte Santos – Albufeira, Helder Raimundo - Loulé, Inácio Machado – Boliqueime, José Manuel Estevens – Monte Gordo, João Gonçalves Caetano - Portimão, João Nogueira – Almancil, João Vasconcelos – Portimão, Jorge Ramos - Lagoa, José Domingos – Castro Marim, José Ramos – Portimão, Mariette Martinho - Loulé, Mário Matos – Vila Nova de Cacela, Nuno Viana – Tavira, Paula Sotero - Boliqueime, Paulo Aguiar – Luz de Tavira, Regina Casimiro – Loulé, Richard Farr – Albufeira, Rogério Romão – Loulé, Sílvia Portal – Portimão, Tommy – Boliqueime
sábado, novembro 20, 2010
sexta-feira, novembro 19, 2010
Acção-surpresa contra as portagens na Via do Infante
A acção de protesto insere-se nas comemorações do Dia da Memória, organizado pelo Governo Civil de Faro e que pretende homenagear as vítimas de sinistralidade rodoviária.
Para não acrescentar mais mortes à morte na EN125, com a introdução de portagens injustas e penalizadoras na Via do Infante, o protesto será feito junto da senhora governadora civil e da comitiva que se deslocará de Faro a Loulé (Igreja da Mãe Soberana).
domingo, novembro 14, 2010
Luta contra as portagens na Via do Infante continua
Adenda (15 novembro):
sexta-feira, novembro 05, 2010
Lição de Massaii a Pássaro
se obriguem os donos das terras a cultivá-las, e quando eles não tenham posse, se lhes preste dinheiro, que se tornará a cobrar em arrendamento das mesmas terras, e, quando os tais donos o não queiram fazer, que as larguem (1)
terça-feira, novembro 02, 2010
Azenhas do Mar
sábado, outubro 30, 2010
O candidato do Poço
«...forma “séria, equilibrada, imparcial, justa e ponderada” com que Cavaco Silva exerceu o cargo ao longo destes quatro anos, “numa altura em que o País atravessa uma das maiores crises socioeconómicas de sempre”».
quinta-feira, outubro 21, 2010
Estudantada da treta
Dendrofobia
Não é de agora o desprezo pelas árvores em meio urbano, a ‘dendrofobia’ como lhe chamam os botânicos. Nos Petits Poèmes en Prose, Baudelaire dizia sobre Lisboa que «É uma cidade à beira da água; dizem que está edificada em mármore e que o povo tem um ódio tal à vegetação que arranca todas as árvores» (ver Filomena Mónica em Turista à Força). Em Loulé tivemos um exemplo paradigmático desta dendrofobia institucional, quando a Câmara mandou abater 16 tílias, com mais de 50 anos, na Praça da República, exatamente no Dia da Árvore de 2010 (ver link).
Curioso foi o facto de, na minha investigação de doutoramento, vir a encontrar na acta de uma reunião de Câmara Municipal de Portimão, uma nota dizendo que os moradores da Rua João Lúcio tinham pedido a substituição das amoreiras «por outras que não prejudiquem o asseio local». A Câmara deliberou mandar saber quantas árvores seriam, para a sua imediata substituição (Acta de 22 dezembro 1976). Uns dias antes do Natal, portanto. A tradição ainda é o que foi.
domingo, outubro 17, 2010
Operário protesta nu na 125
Adenda de 21/10/2010:
Ler o excelente contributo do João Martins para a melhor compreensão do meu post acima. Aliás, aconselho vivamente uma atenção redobrada ao que o autor tem vindo a escrever, que considero do melhor que se escreve na blogosfera em termos de análise sobre fenómenos contemporâneos.
sexta-feira, outubro 15, 2010
Um filme indispensável
sexta-feira, junho 18, 2010
Morreu Saramago
quinta-feira, junho 17, 2010
Intendência
terça-feira, abril 13, 2010
segunda-feira, abril 12, 2010
Artistas plásticos homenageiam as tílias da Praça
sábado, abril 10, 2010
Poema das árvores
Poema das Árvores
As árvores crescem sós. E a sós florescem.
Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.
E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.
Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vida
como se nada fosse.
As árvores, não.
Solitárias, as árvores
exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.
Estendem os braços como se implorassem;
com o vento soltam ais como se suspirassem;
e gemem, mas a queixa não é sua.
Sós, sempre sós.
Nas planícies, nos montes, nas florestas,
A crescer e a florir sem consciência.
Virtude vegetal viver a sós
E entretanto dar flores.
António Gedeão
quarta-feira, março 31, 2010
Alfarrobeira de sombra
No domingo, dia 28 de Março, pude acolher-me do sol, com os meus filhos, sob a copa frondosa da alfarrobeira dos tanques de salga do Ludo, provavelmente uma das descendentes daquelas que deram sombra aos pescadores que encheram muitas ânforas de "garum".
As 16 tílias da Praça da República em Loulé, não darão mais sombra a ninguém.
quinta-feira, março 25, 2010
Abate de 16 tílias na cidade de Loulé
segunda-feira, março 08, 2010
Semana da Leitura em Loulé
sábado, fevereiro 27, 2010
Mais um ano por aqui: o sétimo
sexta-feira, fevereiro 26, 2010
Madeira: um colapso do desenvolvimentismo saloio
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Poema lá fora
Entrúdios
Os cogumelos já se foram,
Diz o senhor Fausto, olhando o renque de pinheiros húmidos.
Dois burros tristes olhando a praça do povo,
Água da natureza derramando folhas na rua 1º de Maio.
Viviane na rua da Saudade, na noite fria da Ursa Menor.
Carnaval confrangedor, de turistas encafuados,
Longe do Entrudo chocalheiro.
São Miguel, Baiona, Odeceixe…
Tempos modernos e românticos,
Lado a lado,
Disputando o futuro.
*
Alentejo, 16 Fevereiro 2010
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
IKEA: Um case study do capitalismo global
Os interesses da empresa sueca IKEA em instalar um empreendimento comercial no concelho de Loulé estão a desenvolver-se claramente como um ‘case study’. Não tanto pela sua propaganda de capital liberal e moderno mas, sobretudo, pelos interesses monopolistas que faz girar à sua volta e pelo séquito capitalista que mobiliza.
Do que se sabe, do plano do gigante do capital sueco, é que pretende instalar um conjunto de centros comerciais em Espanha e Portugal (com o qual não vou perder aqui muito tempo), entre as quais um deles projectado para o concelho de Loulé. Este, segundo os dados e números da empresa, seria uma loja Ikea e um centro comercial InterIkea.
O investimento atingiria entre 200 a 300 milhões de euros e criaria cerca de 3000 postos de trabalho. Não havendo mais nada de concreto – pelo menos na opinião pública – nada se sabe da verdade destes números, designadamente que tipo de emprego criaria.
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Os ilícitos jornalistas
terça-feira, janeiro 12, 2010
Bensaid
Ler artigo inédito (em português) de Bensaid "Marx e as crises" (link)